quarta-feira, agosto 08, 2012


Não sei explicar ao certo, se é dor, mágoa, ressentimento, ou qualquer outro tipo de sentimento. Mas sei dizer que dói. É uma ferida aberta, bem no meio de meu peito. Como a dor causada por uma batida. Um braço quebrado. Dói tanto que a respiração é quase impossível. Dói porque se foi, dói porque não volta. O silêncio e a ausência se tornam mais freqüentes do que risadas e abraços. E isso fere, como uma espada sendo cravada pelas costas. São chamadas de fases da vida, encaradas por muitos como algo normal, mas sempre deixam cicatrizes horrendas, que não saram, não curam. É difícil superar, mas talvez não seja impossível. Mascarar a dor atrás de sorrisos desmedidos, para nos mostrar fortes, inteiros. E tentando provar para todos, mas principalmente para nós mesmos que a dor pode ser superada, que ela pode ser ultrapassada e que nós podemos encontrar a felicidade após cada queda.

Mairana M.

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