sexta-feira, julho 30, 2010
Felicidade Realista
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. Ah o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas dessa tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Autora: Martha Medeiros!
By: Mairana ;D
quinta-feira, julho 29, 2010
O Primeiro Beijo
Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.
– Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? Ele foi simples:
– Sim, já beijei antes uma mulher.
– Quem era ela? perguntou com dor.
Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.
O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir – era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.
E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca.
E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente engulia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo.
A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.
E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, enquanto sua sede era de anos.
Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.
O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava… o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.
De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos.
Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água.
E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.
Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida… Olhou a estátua nua.
Ele a havia beijado.
Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido.
Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil.
Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele…
Ele se tornara homem.
Espero que tenham gostado do conto ^^
By: Mairana
quarta-feira, julho 28, 2010
O Inferno
O Inferno
Ao sair do cemitério, eu soube por alguém da família que o próprio Fernando manifestara o desejo de ser enterrado com o celular, o que, constituindo uma excentricidade perfeitamente afim com seu caráter, me devolvia a imagem, sombria e desagradável, de quem sem dúvida tinha sido uma das referências mais importantes da minha vida. Como é de uso, dirigi-me em companhia dos mais íntimos à casa da viúva, para dar-lhe conforto. Ela nos ofereceu um café, que estávamos saboreando enquanto falávamos de coisas intranscendentes, quando tocou o telefone. Após alguns segundos de terror, chegamos todos os presentes a um acordo tácito: ninguém tinha ouvido nada, nenhum som de além-túmulo se havia insinuado naquela reunião de amigos. Dez ou doze chamadas depois, o aparelho emudeceu, enquanto a própria viúva se levantava para tirar o fone do ganho. "Não estou para pêsames", disse.
Naquela noite, na hora em que os insones costumam destrinçar um sonho, levantei-me, fui até o telefone e disquei o número do celular de Fernando. Atenderam logo ao primeiro toque, mas desliguei antes de escutar qualquer voz. Só queria comprovar que o inferno existia.
Eu mesmo me arrepiei a primeira vez que li esse conto /medo. Espero que gostem :D
By: Linderson
terça-feira, julho 27, 2010
Infidelidade
- Eu jamais fui infiel à minha mulher, doutor.
- Sim.
- Aliás, nunca tive outra. Casei virgem.
- Certo.
- Mas, sempre que estava com ela, pensava noutra. Era a única maneira de funcionar.
- Funcionar?
- Fazer amor. Sexo. O senhor sabe.
- Sei.
- No princípio, pensava na Gina Lollobrigida. Depois pensei na Sofia Loren. Imaginava aqueles seios. Aquela boca. Tive a fase da Silvana Mangano. Grandes coxas.
- Grandes.
- Às vezes, para variar, pensava na Brigitte Bardot. Aos sábados. Mas no dia-a-dia preferia as italianas.
- Não há nada de anormal nisso. Muitos homens...
- Claro, doutor. E mulheres também. Como é que eu sei que ela não pensava no Raf Valone?
- Continue.
- Tive a minha fase americana. A Jane Fonda. As coelhinhas da Playboy. E então começou.
- O quê?
- Nada mais adiantava. Pensava em todas as mulheres possíveis, mas não conseguia...
- Funcionar.
- Funcionar. Já estávamos na fase da Upseola.
- Upseola?
- Uma por semana e olhe lá. Nada. Um dia pensei num aspirador de pó. Aquela imagem excitava-me. Noutro dia pensei num carro Studebaker. Deu resultado. Depois tive a minha fase de objectos. Ovos de madeira, para cerzir meias. Pincel atómico roxo. A estátua da Liberdade. Funcionaram durante algum tempo. Mas, depois passou. Tentei os animais. Figuras históricas. Nada. De repente, surge uma figura na minha imaginação. Uma mulher madura. Cabelo grisalho. Olhos castanhos. Ficava excitado.
- E essa fase também passou?
- Não. Essa fase continua.
- Então, qual é o problema?
- O senhor não vê, doutor? Essa mulher é ela.
- Quem?
- A minha própria mulher. Ajude-me, doutor!
To gostando muito dessas crônicas! kkkk
By: Mairana
segunda-feira, julho 26, 2010
O Homem Trocado
O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar nauniversidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mêspassado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
Espero que gostem ;D
By : Mairana
domingo, julho 25, 2010
Homem
Homem
-- Tenho tanta coisa pra fazer amanhã.
De uns tempos para cá Ela começou a fazer planos para amanhã. Mas amanhã ela vai morrer.
-- Amanhã, sem falta.
E foi tão maravilhosa aquela primeira vez, com juventude e o sentimento de pecado – havia deus naquela época – que ficamos horas abraçados, mortos, como mortos mesmo, assustados diante de tanto prazer
-- Eu pensei que ia morrer e você?
-- Eu também.
-- Eu podia morrer agora.
-- Eu também.
-- Eu quero morrer quando não for mais assim.
-- Eu também.
-- Eu quero morrer junto com você.
-- Eu também.
-- Jura?
-- Juro.
-- Antes de ficarmos feios e velhos.
-- É.
-- Também se um de nós ficarmos doente sem cura.
-- Também.
-- Vamos morrer juntos.
-- Hum-hum.
-- Abraçados.
-- Vamos.
-- Estou falando de verdade.
-- Eu também.
-- Jura por deus?
-- Juro, juro por deus.
-- Quem vai escolher o dia?
-- Nós o pressentiremos.
[...]
-- Amanhã
A puta velha pensa que me engana. Hoje ela já falou amanhã seis vezes. E amanhã estará menos parecida com a fotografia, a bela moça da fotografia. Ela aprendeu com as outras putas velhas a suportar um olhar sem interesse, a ficar esquecida numa festa com uma aparência de dignidade, a deitar-se com um homem sem ficar nua, a tirar manchas da pele, a não se abalar quando um que a desejava há alguns anos desvias agora os olhos, a gozar uma vez por mês, a ir ao dentista escondida, a não rir da barriga do marido às oito horas da manhã, a acreditar que mesmo assim vale a pena.
-- Amanhã, não se esqueça, viu?
[...]
-- Vamos à festa amanhã?
Morre-se muito tarde. Sem nenhuma dignidade ,o homem fica esperando, adiando, envelhecendo. Não, ninguém vai decidir a hora da minha morte, eu mesmo posso escolher, ainda tenho essa velha consciência esperta.
[...]
A Puta velha pensa, acredita!, que seu prazer ainda é o mesmo da juventude, com esses seios! Ela acredita que estou cada dia mais acostumado – à velhice! Já não fica acordada de noite para evitar uma armadilha. Já não se levanta sorrateiramente para verificar o gás. Já não tem receio de comer o que lhe ofereço. Ela se acredita em segurança, livre do pacto. É o melhor momento.
E aqui vai uma espécie de “Epílogo” desse conto...
A Empregada
Lady, chamou o Pronto Socorro quando viu o doutor Candinho e dona Juliana contorcendo-se e gemendo após o jantar. Que foi que eu fiz, minha Nossa Senhora! – repetia desesperada, achando que era alguma coisa que teriam comido no jantar.
Eles ficaram dois dias em perigo de vida no hospital e a dedicação, lágrimas e desespero de Lady não impediram que a polícia a considerasse suspeita número um: tinham encontrado arsênico na farinha de trigo. Se os patrões morressem, ela entrava, avisou a polícia.
-- Ai meu Deus do céu – gemia Lady, preta, 38 anos, feia, sem namorado.
Espero que tenham gostado. Conto com um final meio trágico, mas é aquilo: Ninguém mandou ela fazer um pacto. /lala
sexta-feira, julho 23, 2010
Peguei lá do fundo...
Mulher
-- Amanhã, disse ela. – Você vai mesmo? , disse o rapaz. – Vou, disse ela, pode ter certeza que vou. – E o professor, disse o rapaz, é preciso tomar cuidado. – Ela não liga, disse ela, depois ti conto como ele é. E pensou: eu tenho sempre de contar isso para os homens. – Onde?, num hotel?, disse o rapaz. – Onde você quiser. Eu vou aonde você quiser, disse ela. – De tarde?, disse o rapaz. – É, disse ela, eu só posso de tarde. Como é o seu nome mesmo? – Carlos, disse o rapaz. – Então me dá seu telefone, disse ela.
[...]
O rapaz abriu seu vestido nas costas, desabotoou o sutiã, enfiou a mão pelo decote. – Você acha que estou velha? , disse ela. – Que é isso, disse o rapaz, você está enxuta. A outra mão erguia seu vestido de leve e ela sentia na perna direita a palpitação do sexo dele. – Eu não quero morrer, disse ela baixinho.
Tão de leve, na mão, no rosto, nos cabelos, um carinho gosto no pescoço, um olhando nos olhos do outro, eu ficava quente, quente com aquele olhar, e ele me abraçava e dizia eu te amo, beijando a pontinha da orelha, eu encostava um pouquinho, ele encostava um pouquinho, meu corpo colado no dele, ele vinha beijando meu rosto de leve até chegar na boca, tão de leve, e depois não era mais de leve, e eu sentia a coisa dele na minha barriga, me dobrava para trás para sentir mais, em cima da minha coisinha, um abraço tão apertado que meus seios doíam, aquilo nas minhas pernas, na minha barriga, aaaaaaaaaaaa!.
-- Eu sou uma mulher de quarenta e sete anos, disse ela, não fica bem. – Que bobagem, hoje em dia todo mundo faz, disse o rapaz. – Eu nunca fiz, disse ela. – Não vai doer nada, disse o rapaz.
Uma dor suportável, continuada, renovada; um prazer pressentido. Depois uma coisa substituindo a outra ( dor ou prazer? ); uma acabando, outra aumentando ( prazer ou dor? ). E depois era uma coisa só ( prazer? Dor? ), aumentando, aumentando.
Depois posto uma parte do Homem
By: Linderson :D
terça-feira, julho 20, 2010
Hoje vou falar sobre...
O Livro Confie em Mim de Harlan Coben
Sinopse:
Preocupados com o comportamento cada vez mais distante de seu filho Adam - principalmente depois do suicídio de seu melhor amigo, Spencer Hill -, o Dr. Mike Baye e sua esposa, Tia, decidem instalar um programa de monitoração no computador do garoto. Os primeiros relatórios não revelam nada importante. Porém, quando eles já começavam a se sentir mais tranqüilos, uma estranha mensagem muda completamente o rumo dos acontecimentos: "Fica de bico calado que a gente se safa." Perto dali, a mãe de Spencer, Betsy, encontra uma foto que levanta suspeita sobre as circunstâncias da morte de seu filho. Ao contrário do que todos pensavam, ele não estava sozinho naquela noite fatídica. Teria sido mesmo suicídio? Para tornar o caso ainda mais estranho, Adam combina ir a um jogo com o pai, mas desaparece misteriosamente. Acreditando que o garoto está correndo grande perigo, Mike não medirá esforços para encontrá-lo. Quando duas mulheres são assassinadas, uma série de acontecimentos faz com que a vida de todas essas pessoas se cruzem de forma trágica, violenta e inesperada.
Harlan Coben prenderá você do começo ao fim, deixando você totalmente sem fôlego e louco para acabar o quanto antes com todo esse mistério que rodeia Confie em Mim.
Já li e pretendo relê-lo, admito que li este livro em muito pouco tempo, os mistérios surgiam cada vez mais intrigantes, as temíveis pausas de Harlan Coben, me deixavam impacientes e até com raiva do próprio; realmente, ele tem o dom de escrever e sabe como fazê-lo duvido que você se arrependa de ler esse livro, além de ser uma ótima ficção, fala sobre diversos assuntos do dia-a-dia como: Internet, Adolescência, Drogas, Bebidas, Má Índole, Tecnologias, entre outros.
Poste by Linderson. Se gostou comenta :D
segunda-feira, julho 19, 2010
Para quem nunca ouviu falar em
Caio Fernando Abreu, resolvi fazer este post. Bom, faz pouco tempo que me apresentaram a sua obra, mas me identifiquei com ela e resolvi que meu primeiro post seria sobre ele.
“Caio Fernando Abreu, nasceu em 12/09/1948, em Santiago, Rio Grande do Sul. Jornalista e escritor. Seu primeiro livro de contos – Inventário do irremediável de 1970. O segundo foi um romance – Limite branco de 1971,(esse eu tive o prazer de ler e recomendo que leiam também). O estilo de Caio é bem econômico, ele fala de amor, de sexo,medo,morte e principalmente da angustiante solidão.”
- O Ovo Apunhalado, contos.
- Pedras de Calcutá, contos.
- Morangos Mofados, contos.
- As Frangas, novela infanto-juvenil.
- Os Dragões não Conhecem o Paraíso, contos.
Frases de Caio Fernando Abreu
"Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar."
"Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."
"Depois de várias tempestades e naufrágios, o que fica em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro."
De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento.
Ser novo."
"Acho espantoso viver, acumular memórias, afetos."
"Não é verdade que as pessoas se repitam. O que se repetem são as situações"
"Mudei muito, e não preciso que acreditem na minha mudança para que eu tenha mudado"
domingo, julho 18, 2010
E para aqueles que...
Já ouvi muitos dizendo que ler é perca de tempo, que ler é para pessoas solitárias ( algumas até são, mas isso não vem ao caso ), mas vamos parar para pensar, o livro é uma das formas mais antigas de transmitir o conhecimento, o que seria de nós, sem certos clássicos da literatura? Sem aqueles autores que nos fascinam com sua criatividade? Fico pasmo cada vez que eu entro em uma livraria virtual e vejo a quantidade de livros que estão sendo vendidos; muitos por aí dão uma de escritores e escritoras, mas cadê os leitores para lerem os seus livros? Muitos livros novos são jogados, queimados e reciclados por falta de leitores, o que adianta escrever livros, contos e poemas, se não há ninguém para lê-los? Foi por causa disso, que decidi criar este blog, tentar promover um pouco mais de "cultura" nesse mundo tão fútil.