Aí vai a primeira parte de um conto da minha autoria, aceitando sugestões e críticas.
Era dia 29 de Fevereiro e lá estava ela andando, por ruas que nunca tinha andado, conhecendo a sua cidade; camisa regata e short curto; era assim que saía para seus passeios semanais, aventurando-se pela cidade, em que nascera, vivera e que descobrira que não conhecia praticamente nada dela. Andava como qualquer uma pelas ruas, sem chamar a atenção de ninguém e se chamasse , era de um ou dois garotos, que simplesmente assobiavam ou a olhavam, com olhos de cachorros famintos. Ela simplesmente os olhava com desdém e seguia seu caminho. Um rapaz bonito, de aparentemente 20 anos, começou a acompanhá-la, Agatha ficou receosa, nunca aconteceu de um rapaz acompanhá-la.
- Oi. Eu sei o que você está pensando, não vou fazer mal nenhum a ti não.
- Como?
- Ah, fala sério, eu sei que você estava com medo de mim.
- Não, não. Só não é normal, um garoto me seguir assim.
- Garoto? E quem disse que eu estou ti seguindo?
- Desculpe-me então, pelo menos é o que parece.
- Sinto muito, mas a rua é pública, eu não tenho culpa se você é paranóica.
Agatha corou ao termino da frase, parecia que iria explodir. Afinal de contas, quem era aquele garoto, para desaforá-la daquele modo? Esse pensamento ia e vinha. Os passos dela aceleraram e logo depois vieram os deles, quem reparasse, poderia até dizer que estavam disputando uma espécie de “corrida”.
- Está correndo de mim linda?
- Claro que não, só está ficando tarde.
- Sei. Ainda é dia e já está ficando tarde?
- Você não tem mais o que fazer não?
-Se eu tivesse, não estaria aqui, esperando você me dizer seu nome.
- Agatha Miller. Tá feliz?
- Ainda não. Estou muito longe disso. Prazer, sou Brian Connoly.
- Prazer.
- Para onde estamos indo?
- Estamos?
- Claro! Formamos um belo casal, não acha?
- Belo casal? Com você no meio? Está sonhando?!
- Se eu tiver sonhando, eu nem quero acordar então.
- A tá! Usa essas cantadas baratas com todas?
- Baratas? Me diz aí, quantos já ti cantaram assim!
Agatha ficou sem voz, sem saber ao certo o que responder mentir ou ser sincera? Escolheu a de sempre.
- Já foram tantos, perdi até a conta.
- A ta! Estou precisando atualizar minhas cantadas então. Mas, para cantadas “baratas”, ti deixei até sem voz.
- Me deixa em paz cara!
- Está bem, está bem gata. Desculpe-me. – disse Brian em um puro tom de sarcasmo. – Eu só achei que uma moça, tão linda assim, não deveria ficar andando, tão solitária, pelos lugares.
- Se eu estou “solitária” ou não, não lhe interessa.
- Por isso está solteira a tanto tempo. Tão ignorante assim!
- E quem é você pra me chamar de ignorante?
Depois posto outra parte dele. Espero que tenham gostado :D
Ahhh, eu que disse os nomes dos personagens *-----*
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkk
Amei o conto peste.
Os comentários e opiniões ja fiz diretamente ao autor.
ResponderExcluirA Próxima parte vai esquentar ne :P
shaushua Gostei mt. Quero ler tudoo
ResponderExcluirLegal o texto. Agora só esperar a outra parte pra ver o que acontece. Mas, pra mim, esse texto tem aquilo que todo bom texto deve ter: ele envolve o leitor. Já tô curioso pra saber o que vai acontecer e, sinceramente, torço para que o final não corresponda as minhas expectativas.
ResponderExcluirqueremos segunda parte
ResponderExcluirqueremos segunda parte
AUEHUAEHUHAEUAHU